quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu parei de fazer poesia?

Na alegria de ter certezas e ser alguém que eu realmente queria... Eu parei de fazer poesia.

Os anos se passaram... O tempo diminuia e ao mesmo tempo se expandia... Eu parei de fazer poesia.

Toda aquela prepotência que antes existia, misteriosamente agora sumia? Eu parei de fazer poesia.

Cada passo sempre foi tão reto e cada movimento tão direto... Mas acho que a simplicidade do destino me enganou, e o curso seguiu aquilo que era incerto.

Devo confessar que tenho medo de subir o próximo degrau, esquecer os erros recentes e mostrar que... Na boa? As pessoas são muito exigentes.

Tudo o que eu achei que era certo na verdade eu ainda não conhecia... Eu parei de fazer poesia.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ode ao político brasileiro

Eu o insulto meu “amigo”... Insulto, pois insultados somos diariamente.
O político-abusado!
Que em todo o país engana o povo, e o deixa descontente,
Tanto na cidade grande, quanto no Nordeste degradado.

Eu insulto o político brasileiro!

Eu insulto os poderes inadequados!
Os deputados ladrões! Os senadores aproveitadores! Os vereadores vigaristas!
Os prefeitos desinteressados! Os governadores dissimulados! Os ministros desentendidos!
Eu insulto o “excelentíssimo” Sr. Presidente da República... Covarde e mentiroso!
Eu insulto o falso sistema brasileiro!

Eu insulto o político brasileiro!

Morte a você!
Morte aos interesses corruptos!
Morte aos benefícios salariais!
Ao político brasileiro! Ao político do país sem memória!

Morte a você!
Morte ao político que se esbanja ao ver o Brasil miserável!
Morte ao político que come caviar, ao ver o povo passar fome.
Morte ao político que é escoltado com segurança, ao ver o povo morrendo nas ruas.

Eu insulto o político brasileiro!

Envergonhe-se! Envergonhe-se do que é!
Oh! Pobres coitados!
Oh! Infelizes!
Ódio às atitudes tomadas sem a aprovação dos brasileiros!
Ódio à falta de fidelidade!
Ódio à sujeira das cidades em épocas de eleições!

Insulto e ódio! Ódio e insulto! Insultos e mais insultos!
Morte ao político brasileiro,
Que se aproveita da fé do povo para encher os bolsos!
Ódio! Mil vezes ódio!

Fora o mau político!
Fora todos eles!

(Paródia da obra de Mário de Andrade - Ode ao Burguês)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Caso: "Santa Loira da Uniban" - post 2

Em matéria publicada no G1 - maravilhoso site pertencente à Globo - que "não é" manipuladora de informação pública - a afirmação é clara: os alunos da Uniban podem ser rejeitados pelo simples fato de estudar Universidade.

http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL1373690-9654,00-EMPRESAS+PODEM+TER+CAUTELA+PARA+CONTRATAR+ESTAGIARIOS+DA+UNIBAN+DIZ+NUBE.html

O que atormenta na verdade não é a matéria. São os comentários dos pobres coitados que xingam a Universidade e todos os alunos sem conhecer.
Como mencionei no post anterior, a Uniban tem vários campus. O episódio com a santíssima Geisy - que "não" está se aproveitando do marketing a ela concebido, que "não" irá posar na Playboy e que "estava" se vestindo decentemente - aconteceu em um só.

Infelizmente a maioria das pessoas não tem discernimento para entender o básico.

Como estudante da comentada Universidade, agradeço por não ser contratada por tais empresas preconceituosas.

Se o nazismo existiu no ato de agressão à pobre coitada, torna-se ainda pior após o ato. Porém, desta vez os preconceituosos são aqueles que julgam um todo por causa de meia dúzia. Isso não é nada diferente de dizer que todos os brancos são seguidores de Hitler.

Aí está a hipocrisia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Assunto "Loira da Uniban"? PFFF

Até que enfim um motivo bom para voltar a escrever aqui.

Já estou de saco cheio de gente que não sabe o que diz recriminar a Uniban por causa dessa menina.
Já vi até comentários de infelizes dizendo em blogs: "Vou pensar duas vezes antes de contratar alguém dessa faculdade..." (SENDO QUE O QUE ACONTECEU, FOI EM APENAS UM DOS CAMPUS... PELO AMOR DE DEUS... A UNIBAN TEM UM MONTE!)

Agora eu pergunto: quem são os verdadeiros nazistas então?
A galera anda recriminando os estudantes de uma maneira absurda.

Ok, eles não tinham motivo pra fazer TUDO aquilo. Mas tenho plena certeza de que aquela menina não era nenhuma santa!
Para chegar ao ponto de uma faculdade inteira se mobilizar contra ela, com certeza não foi só o vestido; com certeza não foi só aquele dia; com certeza não foi só isso que aconteceu!
E é isso que ninguém vê.

Outra coisa: aquilo é uma blusa. Eu tenho uma igual que uso com calça jeans. Se ela quer fazer de vestido, ok. Mas não em um ambiente de faculdade ou de trabalho e não com a metade da bunda aparecendo.
O mínimo de noção de moda não faz mal à ninguém.

A mídia mais uma vez faz circo e prejudica quem não tem nada a ver com a história.
E todo mundo bate palmas, pois saiu na globo! Muito bem, pessoal!!!

Sobre a expulsão: isso eu realmente achei desnecessário.

PS: Não posto isso apenas pq estudo lá. É pq isso tudo já tá ficando ridículo!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

E por falar em saudade...

"E por falar em saudade.. onde anda você?
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza.. onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava, onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares, que apesar dos pesares,
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você?"

(Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

pseudo-esperança

Naquele momento vazio ele tinha apenas duas escolhas em sua vida pacata. Usar a faca que estava em sua mão, tão próxima de seu peito e de seus pulsos era a escolha mais fácil naquela hora. Ele já havia perdido as esperanças e estava decidido. Apesar do medo de continuar, sabia que poderia caminhar para outro lado. Talvez se salvar, ou talvez se afundar ainda mais.

Ela. Somente uma das muitas mulheres que apareceram durante a vida para dizer besteiras melosas e se lamentar ao perdê-lo no final. Será? Desta vez tudo parecia diferente. Não iria confessar a ninguém e muito menos a si mesmo, claro, mas desta vez finalmente estava feliz em ter alguém. Conseguia pela primeira vez não pensar em como faria para se livrar de um resto que o incomodaria no dia seguinte. De mais um fardo em sua vida.

Como era possível não existir nenhum defeito? Seu beijo podia não ser um dos melhores, mas sua boca macia e no tamanho certo eram capazes de levá-lo ao delírio... Só de encostar. Os cabelos mal cuidados eram o reflexo de seu desleixo em relação à sociedade e à vida que não aceitava. Aqueles olhos castanhos cativavam qualquer um... Mas para ele, eram mais do que apenas bonitos. Eram profundos como um beco sem saída. Escuros e frios. Ela tinha a dor de quem já sofrera muito na vida. Assim como ele.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não é assim que se faz...

...assim você só me faz dar risada.

Infelizmente devo dizer que eu já não estou nem aí há muito tempo.
Tentar me atingir desta forma medíocre não trará nada de bom.

Sem mais. ;)